segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Corvos

Vida estranha esta minha

Penso ao observar as ruas desertas

Talvez assim seja

Visto que é da natureza humana

Aborreço-me ao pensar

Que criaturas tão doces e inofensivas

Possam vos parecer tão nocivos

E de mau-agouro

Encanto-me com essas aves corvídeas

Com o negro de suas penas

E a profundeza de seus olhos

Pelo simples prazer de observá-las

Visto que a combinação de tais peculiares características

Emanam um desejo secreto de solidão

Em meio a suave neblina que me cerca

Sinto-me invisível

Aguardando o sol nascer

Para ver o revoar dos corvos

A noite roubou meu sono...



P.S. :  Para MaLuS, meu amigo meio morto e meio zumbi que me atura mesmo quando está cansado, rs. Parabéns pelo seu níver.












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